Por: João Andrade. Professor, Historiador e Ativista. @joaoandradedh Conta-se que há muitos séculos, houve um grande e longo cerco à cidade de Íllion (Troya para os romanos) que possuía muralhas intransponíveis, e somente foi vencida por um estranho presente dos invasores gregos: uma estátua de cavalo gigantesco, animal que os troianos amavam. Acreditaram que era uma oferenda de declaração da derrota dos exércitos gregos, não contaram que a estátua estava recheada de guerreiros que ao cair da noite, tomaram a cidade, queimaram e saquearam tudo o que puderam, entre outros horrores. Relembro esse evento porque, há algum tempo atrás fiz uma breve análise sobre as eleições de 2020 aqui na cidade de Araruna, Paraíba. Àquele tempo o atual prefeito foi reeleito por uma margem bem pequena de diferença e seus apoiadores e correligionários adotaram a alcunha de “cavalos” por conta do número da sua legenda partidária, o 11, que no jogo do bicho, tradicional contravenção tupiniquim, é...